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terça-feira, 15 de março de 2011

O RÁDIO NO BRASIL

Recordo muito bem que no inicio dos anos 80, se criticou bastante o então ministro das comunicações do governo Sarney, Antonio Carlos Magalhães, por distribuir aos amigos e correligionários políticos emissoras de Rádio e TV. Daí nasceu à democratização da radiodifusão em nosso país, que era uma resposta a sociedade para aquela situação constrangedora que passava o Brasil na questão da distribuição de rádios em nosso território. A cobrança era por uma distribuição de canais de rádio de forma mais transparente e democrática, em um processo em que todos pudessem participar (sociedade organizada). Tudo bem, quantos anos se passaram? O que mudou? Será que é realmente democrático o processo de distribuição de emissoras de rádio no país? Quem consegue vencer as licitações? E as emissoras de canais educativos? E os sindicatos e associações ligados ao setor o que fazem? Os novos radiodifusores são eles preparados e imbuídos a prestar tudo a quilo que a constituição brasileira pede no setor de comunicação em benéfico da comunidade? A realidade é que as emissoras hoje pertencem: a políticos, religiosos, grandes redes monopolistas. O que diferencia a época Sarney a época Lulista? Não vejo sinceramente muita diferença, não são os projetos altruístas que vencem as licitações, mais o poder de barganha, a dinheirama que influenciam alguns de nossos parlamentares, os lobistas muito bem pagos por religiosos, políticos e megas empresários, que na verdade serão os próximos radiodifusores de nosso. Com isto, eles elegem candidatos forjados de políticos e embrenhados até a alma no câncer da corrupção e do peculato e etc.

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